segunda-feira, 19 de abril de 2021

Videoclipe mais Valia, de Vitoriano Bill

 O Poeta Vitoriano Bill em parceria com o artista Soll Sousa do projeto Duas Margens lançou o videoclipe da Música Mais Valia.

A música que por si só já é uma denúncia da voracidade do capitalismo, agora tem um videoclipe que estampa a violência desse sistema em tempos de pandemia.

Estrelado pela Irmã Thelma Barbosa, a narrativa do videoclipe, mostra a história de uma trabalhadora doméstica que se contamina com a covid-19 por não ter condições de se proteger, se deparou com a encruzilhada e optar com ficar com fome ou se expor ao vírus.

O video é um produto de um esforço coletivo, com a participação de vários artistas, amigos, e voluntários que acreditam que a arte é uma excelente ferramenta de contestação social.



sábado, 27 de fevereiro de 2021

Mais Valia, Nova Poesia de Vitoriano Bill


 Já ouviu a nova poesia do Poeta Marginal e Professor Vitoriano Bill?

Intitulada, MAIS VALIA, a poesia aborda a voracidade da sociedade capitalista, com um recorte para o paríodo pandêmico.

A poesia, MAIS VALIA, está nas principais plataformas de streaming. Só clicar no link e ouvir. Aproveita, curti e compartilha!

Youtube   https://www.youtube.com/watch?v=WzSIYHoeiPQ

Spotify  https://open.spotify.com/track/4ixUM8T1fSMh2qcPFz2cEK?si=BUDanYcESj2mD408nDNOcg&utm_source=copy-link

Deezer https://deezer.page.link/wAeC9VixrGsNCUT37


Abraços fraternos e muita paz no coração!

domingo, 12 de abril de 2020

O ataque de Anhangá

Vitoriano Bill mandando o som O ATAQUE DE ANHANGÁ. O beat é do George Paez. A produção do Video é do Soll Sousa


sábado, 18 de maio de 2019

Livro Migalhas

Clik na imagem para fazer o download

O Poeta Vitoriano Bill lança seu novo livro, MIGALHAS, na versão digital.
O livro é uma compilação de alguns poemas escritos até o ano de 2017.
Nesse trabalho o Poeta Marginal continua com seus versos ácidos, mas muito mais esperançoso. Afinal o tempo exige, e sonhar é necessário.
Espero que vocês leiam, e compartilhem essa obra com geral.
Para baixar é só clicar na imagem do livro acima.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

A rua


Eivada
A rua não renascerá
Enquanto sentimentos letais
Correr na nossa veia

Sem norte
A rua
É puro silêncio
Igual à estupro conjugal
Trajeto de violência naturalizada

Sob domínio da opressão
A voz da rua é submissão

Na cadência da esperança
Precisamos reviver
Ser o que sempre fomos
Rua
E exorcizar o ódio
Que deixa a morte nos sufocar

A rua que se alimenta de sangue
É via mórbida
A rua só é vida com o sabor
Da rebeldia.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Altamira de História Grandiosa




No seio da floresta
À margem esquerda do Xingu
Homens em busca de terra
Se apossaram daquilo que era propriedade comum.

Indígenas assassinados
Outros catequizados
Negros em trabalho escravo
Nomes que não são lembrados.

Assim Altamira surgiu
Coronéis que chegaram falidos
Exploravam um povo sofrido
Se achando o descobridor desse pedaço do Brasil.

Hoje Altamira é grandiosa
Da Transamazônica à Belo Monte
Ainda é o horizonte
De milhares de retirantes.

De uma pacata cidade
Nos tornamos manchete mundial
Pois por aqui avançou o capitalismo
Com sua ganância colossal.

Mas aqui é importante dizer
Altamira é mais que um lugar de saque pro capital
É mais que uma imensa extensão territorial
É um povo que por sua luta merece ascender.

Ainda temos muito que avançar
Segurança, educação e saúde
São direitos ainda negados amiúde
Mas temos muito que nos orgulhar
Quantas pessoas no mundo
Tem um Xingu pra contemplar?

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Obra-prima denominada vida




Num átimo
O átomo
Constitui matéria
A matéria rima
Numa obra-prima
Denominada vida.
Vida esta
Com mira
Na testa
Uma 1 ponto 7
Empunhada por político 1.7.1
Que escrúpulo
Não tem nenhum.

A vida
É bem maior que a morte
Poucas coisas é questão de sorte
Só quero saber por que porta
Essa política que quer a gente morta
Entrou no nosso lar,
E qual momento passamos a aceitar?

Você acredita mesmo
Que findaremos a violência com chacinas?
Que mal ti fizeram
Pretos, pobres, manos, monas e minas?

A vida é pra ser abraçada
Até mesmo
Na madrugada mais fria e sombria,
Esse abraço é amor.
(Vitoriano Bill)