É meu mar
É minha lenda
E o que meu coração cantar.
Ele canta a labuta
Do operário ao pescador
E sangra as dores
Causados pelo homem opressor.
Esse rio refletindo o céu
Desdenha do infinito
Reduzindo-o a um carrossel.
Esse rio,
Meu Xingu
É o feito de vida
Das mais simples
Até as mais sofridas
Povo aguerrido
Esse Xingu
Veia exposta
Desse corpo Terra
Também é campo de guerra
Entre o povo e as forças do Capital.
Esse Xingu
Banha a utopia
De um povo que preferiria
O progresso coletivo
Que o acúmulo da riqueza por uma minoria.
Esse rio Xingu
É cantiga de mãe solteira
É refugio nortista
Uma linda fonte dessa nação brasileira.
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