O
puro silêncio que dói
No
vácuo formado entre nós
Os
olhares desencontrados
Explicações,
um descalabro.
Tua
água diz tanto,
Como
num d’javú
Sufoca-me
teu pranto
E num
lapso o silêncio fica azul.
E
na hora da palavra
Ora,
que palavra?
Prevalece
o silêncio
Singelamente
endiabrado.
Tudo
se foi
Nem
o estarrecedor verbo sobreviveu,
Esse
é o momento da falência
A travessia
para a outra margem.