Pela mão da
criação
Brotou em
vida
Pela força
que lhe é nata
Chamou-se
mulher, Margarida.
Num deslize
da criação
Não lhe
coube um altar,
Pés descalço
em veredas espinhosas
É por onde
tens de andar.
Em cada novo
dia
Despensa ser
divindade
Pra
conquistar respeito
Mostrando
fibra, coragem.
Num suspiro
de cansaço,
No suor
escorrendo em seu corpo,
Torna-se
gente,
Horizonte em
fim de tarde,
Humanamente
mulher.
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