(Em memória de Leidiane e
Daniel, que morreram em luta por uma vida digna aos trabalhadores e trabalhadoras
do campo)
Em luta
Novamente se vai
Um irmão, uma irmã,
Meus companheiros.
Não, não os conhecia
Mas somos
Irmãos porque somos filhos
da mesma t(T)erra prometida.
Somos companheiros e
companheiras
Porque fazemos parte da
mesma luta,
Temos a mesma crença: um
mundo justo.
Hoje amanheci de luto.
Novamente o sangue da mulher
trabalhadora
Jorrou sobre esse chão
amazônida,
Novamente o sangue do homem
agricultor
Se espalhou pelo solo
paraense,
Novamente a semente, nosso
jovem, sangrou por ser contagiado pelo sonho da classe trabalhadora.
O nosso sonho não morre
Mesmo em luto, seguimos na
trincheira
Pois vocês continuam
presentes.
Hoje somos lágrimas, somos
dor
Amanhã, persistimos na batalha
que nos fez companheiro e companheira,
Suas vidas serão celebradas
em nossa luta.
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