terça-feira, 21 de novembro de 2017

Tempos loucos


Vida minha, teu corpo clama liberdade
Correm tesa tem sabor suave,
Muro-cama-livre.
Ao crava minhas mãos em tua pele, vi,

Em câmera lenta
Nossa respiração acelerar ofegante.
Ouvi nossos corações baterem

Tempos loucos.
Vinho, carinho
Rio de fogo em nós,
O beijo era ponta do desejo.

Apesar de adorar a previsibilidade,
A segurança
Não cabíamos num soneto.

Percebi minha queda natural
Pela quebra do ritmo
Visceral exigindo
Prazer natural.

Sempre soube
               Está tudo
                             Em
                                 Ti.

Contos se escrevem em tarde frias
Já, nossa poesia,
Em madrugadas
Febris.

Quando
           Retornas
Pra
     Mim?

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