segunda-feira, 18 de setembro de 2017
A morte é pop
A morte é pop
Faz mais sucesso que a vida,
Necropolítica
Necropoder
Necromídia
Alta lucratividade
Corpos em decomposição
Sucesso
Na rede
Onde o amor é apenas um corpo jorrando sangue ao chão,
Territórios de morte é Business,
Na bolsa de valores
Especulação
Quantos pobres morrerão hoje?
O comércio aquecido,
A morte é pop!
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Imensamente Verde
Foto de Ricardo Stuckert |
Verde
Imensamente
Verde
Às vezes enxergo o Xingu
Igual amor de mãe.
Vida
Espelhada
Espalhada
Por todo lugar
Tem energia que não passa por fio nenhum,
Deve conectar-se com a mística dessas águas,
Para sentir a corrente fluir.
Apenas aprendiz
Os caminhos não estão postos,
Eu vi.
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Pedra Inflamável
No
meio do caminho tinha uma pedra
Pedra
inflamável
Produzindo
fumaça efêmera
Me
fazia voar
Mas
a pedra
Pesou
E
em vez de flutuar
Tornei-me um náufrago solitário
Parecia
vida,
Era
ilusão
O
que separa o dia da noite?
Há
crateras em mim
Boca
e dedos em decomposição,
Abismo
No
meio do caminho tinha uma pedra
Que me fumou.
Que me fumou.
No
meio do seu caminho
Agora, eu sou uma pedra
Agora, eu sou uma pedra
O
que farão?
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
O Sol Reverbera
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
Salve o Brasil!
Salve
O Brasil!
Salve
O povo
Brasileiro
Que trabalha
Cotidianamente
Para enricar o capital estrangeiro
Salve
O Brasil
De mais um programa de privatização
Dessa vez é a Eletrobras
Da próxima
Universidades e hospitais
Salve o
Brasil!
Salve
O povo dessa bruta situação
Falta dinheiro para tudo
Mas sobra para a corrupção
Salve
O Brasil
Salve
A juventude marginalizada
Que em vez de serem atendidas com educação e cultura
Está sendo exterminada
Salve
O Brasil
E abaixo à canalhice
Que não quer os trabalhadores aposentados na velhice
Salve
Salve
Meu Brasil
Nesse 7 de setembro
Em vez de comemorar uma independência inexistente, eu me
lembro
De Zumbi
De Dandara
E de tantos outros como eu e você, guerreiros
Com muita vontade de lutar por uma independência
Que seja sinônimo de soberania a cada brasileiro.
terça-feira, 5 de setembro de 2017
Espinha dorsal
O vento
Desbravando a floresta
Numa orquestra retumbante,
Ouvir o silêncio gritando na madrugada,
Contemplar o sol raiar
Ao som de um coral de passarinhos livres
Tornam a vida uma pluma colorida,
Mas a espinha dorsal da minha felicidade
É o calor de teu corpo
Aquecendo o meu
Me tomando sempre de maneira abrupta
Mas tão divina
Que é inexplicável.
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