quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sonho, Tempo e Medo


Todo dia é único
O instante de agora, nunca mais se repetirá,
A árvore do quintal não fará a mesma sombra que fez hoje
Nós nunca mais seremos os mesmos de agora,
Dito isso, é uma constatação:  o medo não pode nos pertencer.

Porque o medo é um ladrão de sonhos de agilidade incomparável
Se deixar ele nos visitar,
Sem que percebamos fará abalar as estruturas de sonhos alicerçados no mais íntimo do nosso ser.

E dono de tudo, o Tempo, não nos perdoará.
O sonho de agora e pra ser perseguido agora,
Os desejos de ontem podem não serem mais do Tempo de agora
Sonhos, desejos não existem pra serem reprimidos
Tão poucos são como uma dor que é curada por um comprimido.

Sonhos abandonados,
Desejos reprimidos

São venenos injetados na artéria.

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