Os nossos
manos de infância
Estão morrendo
na Praça,
Pra graça
dos donos da justiça.
Olha que
fita
É pra matar
bandido
Negro,
Pobre,
Favelado
fudido.
É pra matar
o menor infrator
Se for filho
do pedreiro,
Mas é pra
aliviar a barra
Se for filho
de doutor.
Olha que
fita
O “bacana” no congresso falando da insegurança
Mas chegou
lá financiado pela milícia
A mesma que
na comunidade julga
Que penaliza
à morte,
Como num
filme de terror sem corte.
Olha que
fita
A juventude abandonada
Condenada à
desilusão
Essa mesma
rapaziada são o futuro da nação.
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