É no silêncio onde sinto mais dor
Dor da ausência
De uma pulsação verdadeira
De uma voz
Que nem sempre diz amém,
Mas me ajuda a entender o que realmente se passa comigo.
O silêncio
É até anestésico
Adormecendo-me nesta sala de estar.
Queria o gemido de teu gozo,
Ou ainda as pisadas de teu vai e vem nervoso
Que a sorte desse silêncio
Matando-me lentamente.
A ausência de um mínimo ruído
Tem me feito um homem sofrido
Nesse imenso mundo cão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário