Aonde vive essa moça morena
Iara do nosso rio-mar
Encanta na tela
E rouba a cena aonde quer que vá.
Canta o sabiá
E toda fauna desse lugar
Um partido alto particular
Para a filha-benção
Desse cenário-altar.
Chora viola
Vejo florir a açucena
E congelo a imagem:
Ela se embalando numa rede
Deixando a tarde passar.
A moça morena
Tem seu reflexo nítido no Xingu
E seu riso esplendoroso desagua
Em nossas vidas como um leito de paz.
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