terça-feira, 29 de março de 2016

O rio, riu

(Uma homenagem à minha irmã, Adriele Vitoriano)

O rio
Riu
Ao vê-la passar
O rio
Reluziu felicidade
Quando viu ela parar pra vê-lo
O rio encheu-se de coragem
Ao percebê-la marchando em luta popular.
O rio
Que hoje, rir
Palidamente,
Espera vê-la surgir novamente
Para as suas águas deixarem de ser lágrimas
E retornar a ser milagre
Que banha toda cidade
Com a mais bela magia que há.
O rio
Espera que ela descubra
Nela, um oceano de capacidade
Capaz de alcançar o impossível
E ser mais fé nessa cidade.


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