sexta-feira, 20 de abril de 2018

Bailarina da Tempestade


Para Minha Flor de Poesia, Aline Pereira Vitoriano


Flor
Violácea
Bailarina da
Tempestade no meio do Xingu

Rio
Insônia
Do almirante louco
À deriva do céu amor

Flor
Do
Tabuleiro do Embaubal
Desabrocha e já cai N'àgua
Fugindo das garras do mal

A Flor riu
Quando se viu
Sendo as águas desse rio,

Foi
Então
que ela notou
Que não era só mais uma flor
Mas meu rio de imenso amor.

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