Vejo a transformação diária
Como uma mutação pulsante
Delírios incessantes
Num desejo sem fim.
A largada da maratona
Totalmente sem ordem
Sem inscrição clara dos participantes
Uma competição voraz,
Todos contra um
Ou serão uns poucos contra todo o restante?
Sem paz
Tão pouco um às de trunfo
Prevalece o império
Alimentado com suplementos
É o pobre amador
Amando, com dores e sem alimentos.
Enquanto um transpira suor
Milhares jorram sangue
Sem reservas
Esvazia-se o estoque
E no disparo de partida
Ali mesmo finda a vida.
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