Eu, muitas
vezes desafortunado
Hoje, mais
ainda,
Porque longe
do meu amor
Estou banhado
de temor
Na eminencia
de perdê-lo.
Nesse
instante
Procuro um
único motivo pra não chorar,
E não
encontro,
Há um vácuo
infinito causando dor
Advinda do
fracasso
Impotência gerada
da minha falta de condições
Ou coragem pra
ti dizer:
- Não vá,
cuido de vocês!
O tempo como
não retrocede e não perdoa
Também agora
é o responsável por sarar essa dor aguda.
Dessa
partida perigosa de dois
Com retorno
no máximo de apenas um
A espera é
incerta e dolorosa
E continuo
sentado na varanda
Esperando meu
amor voltar
Pra dar-me um
abraço capaz de me acalmar
De aliviar
essa dor, de arrancar esse temor.
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