Eu também adoro um amor inventado,
Concordo que são os melhores,
São equivalentes a ressacas matinais
É como derrubar um santo do altar.
Bebo dessa fonte absurda
Desde muito moço
Compondo pedaços de verdades perfeitas
Pra aliviar a vida nesse mundo libertino.
Às vezes me sinto até cretino
Por tanto exagero com meu pobre coração
Que pulsa aos comandos do meu olhar
Pelo novo amor que começo a inventar.
Miro jeitos e trejeitos
E lá estou eu perdido novamente,
Num riso, num olhar, no abraço marcado pra findar
Nessa tempestade que é amar.
Prefiro os amores inventados
Aos inesperados,
Mas pulo de cabeça no que me aparecer
Recriando o modus operandis da receita do que seria viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário