Tudo
que faço, toda minha luta é por crer em um outro mundo, sem desigualdades e sem
guerras.
Juro
que não sairia de minha casa pra gritar minha indignação nas avenidas, nas
praças, em frente ou dentro das repartições públicas se houvesse outra
alternativa. Na sociedade que vivemos, depois que enxergamos que estamos numa
constante disputa de classes, ou nos omitimos ou vamos à luta. E eu não nasci
pra fugir.
Não
disporia meu tempo tentando convencer as pessoas da importância e necessidade de
levantar-se contra as imposições de um sistema assassino, se eu não acreditasse
que esse mostro chamado Capital tem um calcanhar de Aquiles, nossa unidade.
Me
ponho de pé diariamente e fico na linha de frente, na fé de que nunca estou só.
Pois meus companheiros e companheiras são como rochas intransponíveis capaz de
me sustentar nas minhas fraquezas. Nós já sabemos o que é o verdadeiro amor.
Enfim,
é por amor que estou na luta. Por amor aos oprimidos iguais a mim.
Não
duvido do que faço, sei que esse é o caminho pra sociedade de nossos sonhos, porque
pra mim, manter-se de pé é questão de vida.
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