terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Um Adeus Que Não se Esquece


O celular tocou
De imediato atendi
Do outro lado da linha alguém perguntou?
-De que seu pai morreu?
Era meu aniversário
Tinham acabado de bater os parabéns.
Fui de um extremo a outro
Dos risos aos prantos.
Fazia tempos que não o via,
Que não lhe abraçava,
Que não lhe tomava a benção,
Que não conversávamos.
Restou-me a saudade pungente
Rasgando meu peito.
Foi arrancado desse mundo
Sem despedidas
Por que a morte é aquela partida sem passagem marcada,
É um adeus que não se esquece.
Eu,
Continuo preservando a memória de meu pai,
Por que ele partiu
mas sua vida continua na daqueles que os amavam.

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