Dentro do igarapé
Somos todos crianças,
Nessas águas
Não há lembranças
Da infância que não desperte.
Somos todos crianças,
Nessas águas
Não há lembranças
Da infância que não desperte.
Dentro de um igarapé
Vivem minhas imaginações de menino,
Os monstros gigantes,
Dentro de mim criação.
Vivem minhas imaginações de menino,
Os monstros gigantes,
Dentro de mim criação.
Diversas vezes fiz jangadas pesadas que flutuavam
Sem a mesma explicação que eu não podia andar sobre as águas
(Me contaram que Jesus fez isso),
Eu empunhava uma espada com muita valentia.
Eu desbravava o mundo com magia e coragem.
Sem a mesma explicação que eu não podia andar sobre as águas
(Me contaram que Jesus fez isso),
Eu empunhava uma espada com muita valentia.
Eu desbravava o mundo com magia e coragem.
E sempre chorava quando a água vinha
E derrubava meus castelos de areia,
Até hoje choro.
E derrubava meus castelos de areia,
Até hoje choro.
Dentro de um igarapé, lembranças
De um menino que tento não afogar no mar dos adultos,
De águas artificiais.
De um menino que tento não afogar no mar dos adultos,
De águas artificiais.
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