domingo, 10 de agosto de 2014

A moça que admiro

A moça que admiro
É pátria
Que a liberdade fez latifúndio.

Despida de qualquer padrão
Veste-se de rebeldia
Contra o monstro-opressão.

A moça que admiro
É bruxa
Rejeita o contrato
E enfeitiça num olhar, num riso, num beijo ou num abraço.

No terreiro dos esfarrapados
Voz agitando a mente e aquecendo o sangue
Sal
Céu.

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