Bater de frente
Rodar na pista
Fechar os olhos
Ficar atônito
Perder o norte.
Em meio ao fogo
O desespero.
Agora as lágrimas correm
Feito o carro no asfalto ‘
E a melancolia
Toma conta da alma
Igual a poeira da Transamazônica cobre a tudo e
todos.
Um piscar de olhos tudo muda.
A felicidade
Os planos
Parecem terem ficado na curva que nos parou.
Há hematomas que não são expostos
Que o tempo passe logo
Pra dor ser apenas fingimento de poeta.
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