O silencio é rompido por gestos
As mãos bailam ao vento
E de maneira sublime
Gritam: Inclusão!
A mão do afago
É a mesma mão do punho cerrado,
A mão do ‘te amo’
É a mesma do ‘olha pra mim’.
Somente postas abertas não bastam
É necessário entrar onde quer que seja
E ter condições para permanecer.
O que falta em palavras
Sobram em coragem
Em determinação para dizer em ações
(literalmente)
Amar ao próximo é não se entregar às correntes da
exclusão.
E as mãos gritam:
Segregação nunca mais!
E o amor flui no olhar esperançoso de quem se
reinventa cotidianamente.
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