quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Quando te peguei no colo

Elis Pereira Vitoriano (Tulipa)
Se há alguém com o dom de ouvir a voz do coração
Já deve ter me denunciado por perturbação do silêncio alheio,
Pois o meu, faz um carnaval desde que ti vi.
Esse coquetel de tranquilidade e folia
É muito louco.

Quando te peguei no colo
Parecia que eu estava sentado às margens do Xingu
Contemplando o pôr-do-sol, comendo algodão doce.
                         Sensação inexplicavelmente catártica.

E logo em seguida
O extasie,
Levava-me à uma alegria tão imensa
Que eu era a avenida inteira.

Ah, minha Tulipa!
Quanto amor tu fazes primaverar em mim,
Quanta felicidade nesse jardim.

A paz de meu colo será lugar cativo de teu repouso.

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