Quando abri a janela do meu quarto
Havia borboletas nas flores.
Eram alaranjadas com pigmentos pretos,
As borboletas,
Já as flores,
Eram vermelhas.
Eu não sei o nome da planta
Da qual aquela flor desabrochou,
Mas a invejo
Pela beleza que ela
É capaz de trazer ao mundo.
Invejo também a borboleta
Que tem o direito
De se enamorar e consumar
Seu amor com cada uma das flores.
Feliz é a flor
Que tem várias amantes,
Pois cada flor tem o direito de amar
Quantas borboletas vierem a sua procura.
A borboleta também é livre
Por que voa atrás da flor que ela quiser.
Abri a janela do meu quarto
E vi a liberdade de amar.
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