terça-feira, 27 de setembro de 2011

PONTE AÉREA

Tenho pressa,

caminhando não vai dar,

de carro demora,

o mais rápido é voar.

O meu destino é distante,

minha respiração está ofegante,

antigamente era seguro,

agora é andar no escuro.

Como na terra: insegurança,

como na guerra: mar de tristeza,

a vida,

a morte,

surpreendente.

Ida sem volta,

destino inserto,

oceano nos olhos,

sinfonia fúnebre.

É hora de embarcar,

tenho dúvidas:

não sei se digo até mais ou adeus.

O melhor que faço

é pedir a proteção de Deus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário