Como um copo de vinho
E como num cortejo
Caminho com propósito na mão.
Ao deleite da criação
Somos todos irmãos tentando nos consumir
Lutando pra ser o primeiro
A ter o que está por vir.
Uma moda
Uma nódoa
Um nada
Nosso tudo de agora.
Nessa engrenagem
Obcecados
Ressecamos
Nosso lubrificante vital:
O amor.
E nessa guerra cotidiana
Teu beijo me humaniza
Como numa prece que exorciza
O mal interior.
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