terça-feira, 25 de outubro de 2016

Amo-te Filha


Nascer todos os dias
Deve ser a magia de qualquer se humano.
Olho-te
E avisto cada renascimento teu.
Sair do casulo
É uma metamorfose que passa por noites longas,
Esse é o seu momento de passar por essa etapa.

Receba os amores
Expurgue as dores
E sinta a leveza de ser feliz pelo fato extraordinário de estar viva.

Amo-te filha
De tal forma que sinto o céu perde o sentido se teu semblante estiver triste.

Ame
Infinitamente
E cative o que lhe faz verdadeiramente bem.
Ame.
Amo-te.
Viva!
Viva cada tempo em seu tempo,
Viva os 16

E terás longevidade e sentirás que todo dia é primavera.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Onde Deus habita



Deus criou o céu e a terra
E disse “que exista luz!”
E assim houve o primeiro dia!

Deus disse
“Que exista um firmamento no meio das águas para separar águas de águas! ”
O firmamento foi chamado de “céu”
E assim houve o segundo dia!

Deus disse que as águas se ajuntassem num só lugar
Para que aparecesse chão seco.
Ele chamou o chão seco de “terra”
E o conjunto das águas de “mar”,
Assim houve o terceiro dia.

Para separar o dia da noite
Deus criou dois luzeiros no firmamento do céu
Assim sendo, dois grandes luzeiros:
O maior para regular o dia e o menor para regular a noite, e as estrelas.
Houve então o quarto dia.

Deus disse:
“Que as águas fiquem cheias de seres vivos e os pássaros voem sobre a terra, sob o firmamento do céu”.
E Ele os abençoou e determinou que fossem fecundos e multiplicassem.
Houve então o quinto dia.

No sexto dia
Deus fez com que a terra produzisse seres vivos,
Fez a s feras, os animais domésticos e os repteis do solo,
Cada um conforme sua espécie.
E então à Sua imagem e semelhança criou o homem e a mulher,
E determinou que fossem fecundos e multiplicassem.

No sétimo dia
Vendo que tudo era bom
Quis uma moradia especial no mundo
Então num riso de satisfação sublime Deus criou o Amor
O lugar onde Ele habita,
E nesse lar, Deus descansou de todo seu trabalho de criador.

domingo, 9 de outubro de 2016

Lugares Íntimos


No frio da madrugada
Houve invasão
Choque térmico
Chuva de verão.

Ao entrar na barraca
O rio parou para assistir
Dois corpos se despindo
No frio fazendo o suor fluir.

E como uma tela de Salvador Dalí
Tua pele branquinha
Inspirando lascívia
Tremendo no triscar de meus dedos
E a nuca se arrepia ao toque de minha respiração,
E te quero de mil maneiras diferentes.

Enquanto os lábios se tocam
Dedos massageiam tua fonte
O prazer vai brotando igual a semente plantada em lua crescente.

A língua alcança lugares íntimos em seu corpo
Desperta sabores adormecidos
Outros nunca ainda sentidos.

O gemido alto
A mão na boca para sufocar os sons acompanhados de espasmos
Pra ninguém lá fora escutar.

Invadir barraca
Invadir teu corpo
Teu desejo receber-me seu
E o rio lá fora nos espiando.

De costas para mim
Teus cabelos em minhas mãos
Entro sem pedir licença
Até bato na porta, mas não para avisar a chegada
Entro, e te sinto
Não mais com o paladar.

O frio da madrugada dá licença ao suor
A barraca inundada por nossos fluídos,
Te conheço
Me conheces
Transamos por pura satisfação de nossas fantasias.
Estrela,

Brilha ao gozar versos proibidos.