quarta-feira, 28 de março de 2018

Eu sei O crime do Pe. AMARO



Primeiro mataram
Irmã Dorothy
Mas o latifúndio
O demônio - capital
Aprendeu

Tiros criam Mártires
Marielle
É uma pólvora de um barril prestes a explodir

Prender!
Expor ao
ESCÁRNIO
Dá mais resultado!

Mas eu sei
O crime do Pe. AMARO:
Enfrentar as cercas
Que criam fome na Amazônia.

Quem merece cadeia
São os fazendeiros
Que até escravizam
Em tempo em modernos.

Pe. Amaro
Tua prisão
É uma
Afronta
Aos direitos humanos.


quinta-feira, 22 de março de 2018

Água não é mercadoria

Foto: Anderson Barbosa


Para o capital
Tudo tem um preço,
É um produto a ser exposto na vitrine

Criam crise
Acompanhada sempre da mesma solução
Se é um bem coletivo
A saída é a privatização

Defender os rios, os aquíferos
É um imperativo vital.
A crise hídrica foi fabricada
Como meio de gerar mais lucros para o capital.
Água é um bem coletivo,
E é um crime ser mercantilizada,
E não há argumento que justifique
Sua apropriação privada.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Mulheres em campo

Foto: Paulo César Januário
Traçar
        Caminhos
Carregando o peso de ser mulher,
É uma declaração de guerra
Em tempos tão retrógrados.

Ainda assim,
Driblam adversários
Que estão à séculos em campo
E causam medo só de olhar.

Avançam
Sobre a barreira da opressão
Que impede enxergar novas possibilidades.

Se defendem atacando
Baseadas numa tática
De equilíbrio entre
Sonhos, realidade, e um horizonte possível
Onde o gol mais belo
É a equidade de gênero.

Cada conquista desse time
Reverbera vida nova ao mundo inteiro.

Ouço a respiração delas!
Escutem o canção entoada pelo coração dessas mulheres,

Respeito!
Liberdade!
Amor!

sexta-feira, 2 de março de 2018

Tirania do imposto(r)


Que diaxo de crise é essa
Que só quem paga é a população
Dos trabalhadores cortam os salários
Mas aos amigos do Prefeito é festa ostentação?

Pense numa engenharia da fome
Que esse moço sabe elaborar
Impõe aos trabalhadores um regime de semi-escravidão
E cria uma carga tributária de matar.

Em concurso é até crime falar
Porque Águia(r) predadora que é
Não deixa ninguém de pé
Engole todos os currículos que não lhe convier.

Tirania
Tirania
Tirania
Tirania.

Corre para o abraço

Foto: Paulo César Januário


Todo dia uma nova partida
De um campeonato
Onde o prêmio é a realização
De ser protagonista da própria história.

No jogo da vida
Elas têm habilidades
Para driblar as adversidades,

Discriminação
Preconceito

Mas com a suavidade de quem flutua sobre o gramado
E a voracidade de uma Amazona
Partem para o ataque,

A união entre elas
É um gol de placa,

Rompendo muralhas
Elas correm para o abraço
Jogadoras e torcidas são apenas um coração

Mulheres, que esporte é esse,
Onde teu amor faz o dia brilhar?