sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Ouvindo Buarque (Não Canso de Contemplá-la)

Ouvindo Buarque
É impossível não lembrar de ti,
Da letra
À melodia
É sempre pura fantasia
Pois todas elas fazem na minha mente uma linda fotografia
De teu rosto numa tela surreal.
Em A História de Lylli Braun
Ou A Moça do Sonho
Te imagino figurando
As mesmas cenas
Ou refazendo-as na contramão.
Buarque canta tua alma desenhada em meus devaneios,
Tornando-a moça procurada pelo samba
Ou a Pequena rendendo um blues
E no fim,
Surge no horizonte de uma tarde fria como a Nina,
E num de repente dou-me de cara com uma Sinhá.
-Por Deus nosso Senhor, não precisava me acordar!
E quando inicio um flerte com a lucidez
Apareces em minha frente num vestido florido
E fico louco varrido
Sentindo tudo outra vez.
No fundo, queria-te Aurora
E roubar uma canção só pra nós
Juntamente com teu coração pra mim,
E todos os dias despertar com o sussurro de tua voz.

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