terça-feira, 19 de maio de 2015

Novamente minha companheira, meu companheiro

(Em memória de Leidiane e Daniel, que morreram em luta por uma vida digna aos trabalhadores e trabalhadoras do campo)

Em luta
Novamente se vai
Um irmão, uma irmã,
Meus companheiros.
Não, não os conhecia
Mas somos
Irmãos porque somos filhos da mesma t(T)erra prometida.
Somos companheiros e companheiras
Porque fazemos parte da mesma luta,
Temos a mesma crença: um mundo justo.
Hoje amanheci de luto.
Novamente o sangue da mulher trabalhadora
Jorrou sobre esse chão amazônida,
Novamente o sangue do homem agricultor
Se espalhou pelo solo paraense,
Novamente a semente, nosso jovem, sangrou por ser contagiado pelo sonho da classe trabalhadora.
O nosso sonho não morre
Mesmo em luto, seguimos na trincheira
Pois vocês continuam presentes.
Hoje somos lágrimas, somos dor
Amanhã, persistimos na batalha que nos fez companheiro e companheira,

Suas vidas serão celebradas em nossa luta.

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